Baleiro
(Luiz Carlos Sá)
Olha
o baleiro, olha a bala de côco
Todo mundo quer, todo mundo quer
Pai, o seu filho vende bala
Dia e noite não se cala
A pedir para comprar
Olha, é pequeno e não tem bola
É criança sem escola
Onde é que ele vai parar?
Só no baleiro, na bala de côco
Todo mundo quer, todo mundo quer
Seu pai trabalha na obra
Tijolo pra carregar
Sua mãe é lavadeira
Muita roupa pra lavar
Muito irmão fazendo nada
Mas esse quer melhorar
Mas o negócio é que a vida não deixa
E pra não ter mais queixa tem que trabalhar
Só no baleiro, na bala de côco
Todo mundo quer, todo mundo quer.
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