LUHLI VOLTA A BRILHAR

"NOVOS HORIZONTES"

DHENNI REVISITA LUHLI E LUCINA

IMPRESSÕES SOBRE O CD "MÚSICA NOVA"

 
Crítica

   
 

Luhli volta a brilhar

por Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4

A carioca Heloisa Orosco Borges da Fonseca, ou simplesmente Luhli, formou dupla com Lucina nos anos 1970. Juntas, compuseram músicas que se tornaram grandes sucessos na voz delas e na de grandes cantores e cantoras. Desfeita a dupla, cada uma foi para um lado.

Luhli escolheu o recolhimento em Lumiar, pequenina vila perto de Nova Friburgo, cidade serrana do estado do Rio. Com intensa participação junto à comunidade, Luhli oferece desde uma oficina para construir tambores artesanais até atividades para despertar a consciência ecológica.

Depois de sete anos afastada da carreira musical, decidiu gravar Música Nova (independente, com apoio cultural de Márcia Szklarowsky), um CD inteiramente seu. E foi em Lumiar que ela reuniu um pequeno grupo de instrumentistas para registrar as canções que brotaram em seu coração.

As composições escolhidas (seis somente dela, duas com Lucina, uma com Leo Nogueira e Dhenni Santos, quatro com Alexandre Lemos e uma com João Gomes) têm uma força tal que faz o ouvinte ficar dividido entre considerá-la uma poetisa alucinada ou uma dama divinal; uma tradutora de dores lancinantes ou uma artesã que tem o dom de construir obras de arte.

Luhli concebeu seu CD como um testamento. Quem quiser saber dela, vá ao álbum. Cenas de uma vida que de mansa nunca teve nada, diretora e produtora musical de seu CD, ela cuidou para que os arranjos coincidissem exatamente como ela os sentia para sua música.

As faixas iniciais me arrebataram. Não que as outras tenham sons musicais e imagens poéticas de menor valor; não, pelo contrário, mas talvez, sei lá, por se tratar do meu primeiro contato com Luhli depois de anos sem dela ter notícia.

O início é de uma enorme sofisticação poética e musical: “Novos Horizontes” (Luhli, Leo Nogueira e Dhenni Santos). O piano (Léo de Freitas) toca acordes. Vem Luhli e se dá ao canto. O piano segue como fiel companhia da intérprete. Dehnni Santos chega para também cantar. Sua voz é poderosa, assim como firme é a voz de Luhli, ainda que às vezes ela soe exaurida pela emoção – esta sim, forte em cada nota de cada sílaba.

“Tiete e Diva” (Luhli). O violão de Luhli e o clarinete de Marcelo Bernardes emolduram palavras confeccionais: Poeta e louca, sou tiete e diva/ Pago meu preço por ser excessiva/ Mesmo caótica, fico feliz de estar viva.

“Saudade das Estrelas” (Luhli e Alexandre Lemos) inicia com um tambor (Flávia Torga) sob um som eletrônico. Uma guitarra distorcida (Daniel Drummond) se junta ao som. Luhli, intensa, canta a letra épica, com pegada pop.

Equilibrista a balançar-se sobre o fio da navalha, Luhli traz em si a utopia de desvendar o sentido da existência. Mulher que sabe do trágico e o vê com olhos de esperança. Senhora de seu destino, envolta em palavras, recua e avança. Nua diante da música, entre o gole que embriaga e a tragada que desliga, abraça a vida que rola entre o passado e o futuro.

Novos Horizontes

por Léo Nogueira em seu blog O X do Poema

Em princípio, pensei em publicar este texto na coluna Trinca de Ouro – na qual trato de canções/parcerias minhas gravadas –, mas depois, de tanto ouvir o CD no qual foi inserida a canção em questão, optei por publicá-lo aqui, com as devidas explicações. Vamulá, pois!

Como já frisei aqui não poucas vezes, participo de uma lista virtual de bate-papo sobre (não só) música, a M-Música. Lá, conheci muita gente boa e também aumentei meu leque de parceiros. Trata-se de uma lista das mais democráticas, por isso, acolhe tanto anônimos quanto famosos (e tantos outros entre uma extremidade e outra dessa corda), e todos têm direitos iguais. Claro que depende de cada um fazer ecoar (ou não) seu verbo ali. Pois bem, ecos à parte, entre os mais queridos membros da lista se encontra a maravilhosa artista Luhli, que, antes de acrescentar o H a seu nome artístico (segundo sugestão de numerologia, conforme me contou a própria), tocou sua carreira artística durante anos em dupla com a não menos notável Lucina.

Já dediquei um perfil no Ninguém me Conhece a Luhli (pra lê-lo, basta clicar em seu nome), portanto, hoje, também devido ao advento de sua gravação, resolvi esmiuçar os entornos da feitura de uma de nossas parcerias, Novos Horizontes. Antes, apesar da obviedade, explico que a publicação de tal canção aqui se deve ao fato de esta ter vindo ao mundo na condição de, of course,... soneto. Contudo, depois de ter contraído matrimônio com a melodia de Dhenni Santos, meio que o deixou de ser (em número de versos, continuou sendo, mas em métrica, não), mas vamos por partes, até pra que todos entendam a aparição desse terceiro elemento na equação, digo, canção.

Luhli já há algum tempo trocou a Cidade Maravilhosa por uma cidade montanhosa, portanto, andou sumida de nós, tanto pela dificuldade de conexão naquelas outras bandas quanto pela falta de vontade de abandonar seu pequeno paraíso. Daí que, há aproximadamente três anos, após sentida ausência, escreveu-nos um e-mail emocionado que também nos emocionou a todos. E, em mim, o impacto foi fulminante. Nem bem acabei a leitura, as engrenagens do cérebro se puseram em funcionamento, pois eu detectara uma linda poesia naquelas palavras dela nascidas em prosa. Então, antes de continuar (e autorizado pela própria), colo abaixo um trechinho, pra melhor ilustrar em que atmosfera nasceu a Novos Horizontes:

"Acabei de ouvir uma gravação que recebi por e-mail do Tavito, a música Na Beira da Canção, parceria nossa que faz parte do novo disco dele. Fiquei pensando: que coisa boa ter reencontrado Tavito nessa lista, depois de anos sem contato! Como foi bom ter tido por três anos os encontros mensais no Panorama, saboreando musicalidades tão diversas de tantos músicos, de onde surgiram tantas parcerias como essa, com a qual agora me deleito." Em seguida, ela cita seus muitos parceiros e amigos da lista (este que lhes escreve, incluído) e continua: "Agradeço a todos, citados ou não. [...] Sim, sei e sabemos bem que também há os chatos, os pontificantes, os espíritos de porco, os interesseiros, os grosseiros, os invejosos, os metidos a besta, os prolixos verborrágicos, os mentirosos... Mas qual é? Esses, tem por toda parte. Valeu ter que aturar um tanto disso, por tudo que essa lista me abriu de portas, de novos horizontes. Senti isso nitidamente, ouvindo a gravação que o Tavito me enviou. E aqui, no alto dessas montanhas, em meio às nuvens de garoa fina, a distancia não é nada, nem o tempo, nada existe mais verdadeiro do que o prazer de um gole entre dois acordes, na beira da canção."

Deu pra perceber que há muita poesia espalhada pelo texto, sobretudo no final, não? Eu praticamente "roubei frases inteiras", só tendo o trabalho de encaixá-las na métrica que escolhi. Emocionado com o resultado, enviei-o na sequência à lista, e, nem bem o fiz, fiquei sabendo que Dhenni (grande amigo de Luhli e um de seus maiores parceiros na atualidade), mais rápido do que soletrar inconstitucionalissimamente, o havia vestido de melodia. E aí é que são elas. Como não lhe avisei que se tratava de um soneto, ele acabou cometendo uma ou outra alteração que a melodia pedia. Trocamos umas ideias e decidimos que, como a melodia exigia, não nos restava mais que obedecer. E, naturalmente, incluímos Luhli na parceria. Afinal, mais que musa, havia sido a mentora intelectual da canção.

***

O texto acabaria aqui, não fosse eu ter me deslumbrado também, e de tal forma, com as irmãs de nossa cria incluídas em seu novo disco, Música Nova, que senti aquela ânsia de escrever aqui uma ou outra palavrinha sobre o disco, já que estamos aqui mesmo, o espaço existe e a ocasião propicia. E que fique aqui registrado que poderia ser um texto do Grafite na Agulha (e, não o sendo, não o deixa de ser).

***

Acabo de ser atingido, não sei se por um meteoro, um drone ou um simples carteiro (certeiro), mas a verdade é que, enquanto investigo as avarias em meu velho esqueleto, minha alma baila num lumiar qualquer que, embora eu desconheça, não me é de todo estranho. Trata-se, segundo pude averiguar, de uma tal Música Nova, um óvni que se chocou comigo, testa e coração adentro. Após alguns segundos (minutos, horas?), consegui me erguer do chão (sai do chão! sai do chão!) e avaliar, abalizando, o artefato que tão desabusadamente me acertara. Com os olhos ainda embaçados (é embaçado, mano!), pra não dizer arcaisticamente "rasos d'água", consegui identificar as cinco letras que formavam a palavra Luhli... e relaxei. Não se tratava de nada do outro mundo, ao menos não do meu.

Tratava-se do novo disco da ruiva mais negaça do Brasil. Aliás, se eu dissesse multicolorida, não estaria dizendo pouco, posto que é multifacetada (canta, compõe, toca, escreve, embala, desperta...) a velha-nova Luhli. Vou ser sincero: estou aqui pincelando palavras como se se tratasse de tarefa fácil, mas não é. Resumir em um punhado de parágrafos (escritos) o que nos extasiou não é tarefa pra cualquiera. Mas eu, que, como cearense envelhecido legitimamente em envase paraguaio, embora covarde, não fujo da briga (quando imponderavelmente necessário... tipo alguém ter posto a mãe no meio e daí pra cima... ou pra baixo), não poderia sair pela tangente sem antes dar meu depoimento acerca do quão revolucionário me foi ouvir esse disquito de negra arte gráfica.

Como a verdade cai bem em (quase) qualquer ocasião, em primeiro lugar adianto, com a mão sobre a Bíblia (como se eu fosse uma Marina), que me fez um bem danado ao ego-umbigo ser gravado pela ruiva, e, mais, abrir seu disco! Admito que me senti como um Zagallo repetindo, aos berros, "vocês vão ter que me engolir"! Eu, tendo 42 ponto 9 (sagitário, pois), não posso mais perder meu tempo não sendo verdadeiro (roubei a frase de um amigo, confesso), assim, me dou o luxo de só escrever sobre o que me arrebata, e o lançamento desse Música Nova, mais que lançamento, é um acontecimento! Fosse o Brasil merecedor de seus artistas, estaria Luhli agora com a agenda lotada por dois anos e lá vai pedrada, mas não choremos sobre o leite derramado, esse é um problema do Brasil, não da ruiva.

Pra finalizar, basta dizer que esse é, mais que um disco, uma biografia musicada. Luhli está inteira ali, com sua sensualíssima voz rouca, contando e tocando as muitas histórias de que foi (e continua sendo) protagonista. Meio que do fim pro começo, ela nos conta que hoje, vizinha das montanhas, desenha novos horizontes, mas continua poeta e louca, humana e divina, enfim, caoticamente brilhando dentro do precipício. Confidencia que veio das estrelas e, nos dias frios, sabe fazer fogo e dançar nos vulcões, afinal, sua vida é uma tragédia em tantos atos, mas é assim que ela gosta de se equilibrar, entre o lá e o aqui, desde que seja pisando em estrelas. E segue nessa toada, do fim pro começo, como a flor que voltasse pra raiz, sabedora de que já faz parte da história.

Avisa que seu lar é um velho coração que, de tanto colecionar lágrimas, aprendeu a ser um lugar sempre em movimento e a festejar o tempo. Didática, ensina que o tambor a ensinou a bater sem brigar; lembra sua vó de açúcar, ouro de mina; e, enquanto sua voz continua ecoando, ela já não está mais aqui, porque a estrada bem cedo a levou por um caminho que arde num sol e num brilho e vai dar nos quatro cantos. Para pra trocar sua roupa de brim por traje de parintintim e segue, regando o mar com a água da canção, desafiando as distâncias maiores com passos ainda mais largos. E é assim que termina, do fim pro começo, deixando-nos com vontade de recomeçar a viagem, afinal, Luhli, enquanto encontrar quem a ouça, terá sempre a ofertar seu talento de artista. E uma música nova.

Agora, vocês me deem licença, que vou pôr seu disco pra tocar de novo.

Dhenni revisita Luhli e Lucina

por Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4

Luhli e Lucina despontaram no Festival Internacional da Canção, de 1972; mais à frente, gravaram quatro discos. Agora, o cantor e compositor Dhenni Santos lança Pedra de rio – A obra de Luhli e Lucina (Mills Records), um CD (o seu segundo) no qual reúne vinte músicas da dupla. Dhenni é também produtor e diretor musical do disco. Ele, Luhli e Lucina pesquisaram o repertório, enquanto os arranjos foram divididos entre Daniel Drummond e Felipe Radicetti, também produtores musicais.

“Flor Lilás” (Luhli), abre o álbum com um arranjo épico escrito por Daniel, no qual o naipe de metais pontifica em meio à massa sonora. Dhenni canta a plenos pulmões os versos de Luhli: Eu tenho medo que um dia/ Da ponta de cada fio/ De cada cabelo da minha cabeça/ Nasça uma flor lilás? Flor lilás. Sua voz aguça o que foi proposto pelo arranjo: quase se dilacerar para fazer jus aos versos iluminados pela ânsia de quem sonha com uma vida a ser vivida. Cantor de recursos, Dhenni se vale de agudos certeiros para atingir as notas mais altas da música. Para manter o canto pleno de grandiosidade, sua entrega é valiosa. Porém, tal intensidade, que de início parecia ser auspicioso, finda sendo um tanto excessiva.

“Regando o Mar” (Luhli e Alexandre Lemos). A introdução só com o violão é anúncio de que algo mais contido vem vindo. Entra o ritmo, e, de fato, a sonoridade agora é mais suave, permitindo que Dhenni seja o protagonista, sem ter de quase competir com os instrumentos, e cante com voz tranquila os versos da canção.

Bela é “Coração Aprisionado” (Luhli e Lucina). O arranjo usa percussão e cordas para criar climas que reforçam os versos: Ai, há uma fera à solta/ E a minha garganta, amor/ Se estreita e se cala/ A solidão é assim. Ora soando em bloco, ora em pizzicato, as cordas desenham caminhos por onde passam as palavras. Dhenni se esmera e dá sabor a elas.

Igualmente bela é “Escultura” (Luhli). No arranjo, apenas a viola dá asas para a voz de Dhenni voar, ela que lhe sai plena, carinhosa, calorosa. Com a viola ponteando e a percussão ritmando, um intermezzo sonoriza um instante pleno de vida musical.

“Nunca” é uma parceria de Dhenni com Luhli. Acompanhados de baixo e percussão, os dois cantam e engrandecem a letra plena de “dicas” para bem viver.

“Tudo de Nada” (Luhli e Lucina). O piano apoia o canto de Dhenni. Emocionado, sua voz soa pungente, afinada e bela. As cordas se juntam ao piano e, no final, ambos permitem a Dhenni um show de interpretação, com direito a uma longa e exata respiração, o que reforça a convicção de que o cara é um grande cantor.

Fechando a tampa, “Ao Menos” (Luhli e Lucina). Piano, teclado e baixo iniciam. Dhenni canta macio, comovendo. As cordas surgem e conduzem a canção a um lindo final de um bom CD, gravado por um grande intérprete, que bem homenageia o trabalho de duas grandes compositoras.

Impressões sobre o Cd "Música Nova"

por artistas e parceiros diversos

Sutil e forte ao mesmo tempo...Me emocionei varias vezes!
Flávia Torga, percussionista do cd

Pianos, sopros, delicadezas sonoras.
A voz da Luhli está madura. Ela faz o que quer com ela. Bonito de ouvir.
Foi como estivesse com você do meu lado. Me fez um bem danado!
Tatiana Rocha, parceira de Campinas

É um disco incrível sobre o tempo, o passado que passou e um futuro que é o agora, numa música deliciosa de ouvir e sentir. Gosto de fechar os olhos e te imaginar, ruiva, cantando isso tudo que é você.
Rafael Saar, cineasta que fez o filme Yorimatã, sobre vida e obra de Luhli e Lucina

A musica da Luhli é sempre muito boa e original...só existe ela! Esse CD tá lindo...
Ângela RoRo

Que disco lindo e perfeito! Voz linda, emoção também, os arranjos maravilhosos. Disco cheio de ritmo, suingue bom, feras tocando,... tô apaixonada por este trabalho!
Joésia Ramos, parceira de Aracaju

Um quebra cabeça perfeito,contando toda uma historia de vida em musica, sendo a sua expressão forte e maravilhosa. Imenso amor! É o que sinto em cada nota...
AlziraE, parceira de São Paulo

Considero MÚSICA NOVA o seu melhor disco.
Lindo! Está no meu carro e vai furar de tanto ouvi-lo.
Parabéns,é um trabalho para prêmio!
Paulo César Soares, diretor da Funarte

Tô aqui me emocionando com esse cd. Cada música de tirar o fôlego.
Luhli está cantando demais ! E continua sendo a nossa musa inspiradora...
Tetê Espíndola, parceira de São Paulo

Chegou o novo CD de Luhli, repleto de sons bonitos e daquelas melodias cheias de modulações e surpresas que Luhli faz tão bem. Para mim, o destaque foram três letras feitas pela própria Luhli e que a recomendam para a Academia Brasileira de Letras: os versos de "Festejo", "Tiete e Diva" e "Entre a Lei e o Lá" são de dar inveja, são de dar prazer, são de dar vontade de escrever, são de viciar em ouvir de novo, são de explicar porque não se pode viver sem arte e são de mostrar, mais uma vez, que Luhli é daquelas raras pessoas que são artistas de fato. Casa cheia dos sons de Luhli... quer melhor que isso?
Alexandre Lemos, parceiro com 4 músicas no cd

O cd novo da Luhli é um fluxo suave e sereno de amor em forma de melodia, que alcança os recantos mais profundos da minha alma.
Dhenni Santos, parceiro e participação vocal no cd

Música Nova é um disco onde há beleza e magia em todas as canções. A força de sua natureza é agregada com melodias, letras e acordes em perfeita sintonia. Combinação perfeita de vozes e instrumentos Harmônico e personalíssimo.
Márcia Szklarowski, que deu apoio cultural ao cd

As melodias fluem livres e vem tecendo uma estrutura ora densa, ora leve, ora rítmica, ora canção. É viagem quântica, onde percorremos o caminho dos chakras intensamente. O CD conta uma história de reencontro da gente com a gente mesmo, fala do peso, do planeta, da sobrevivência e vem transmutando em encontros, vivencia, leveza e finalmente humor - a alegria que a consciência traz, quando em harmonia com a maturidade.
Lucina, parceira, 2 músicas no cd

A nova música da Luhli deu à luz a Música Nova do novo! Arte que não envelhece, obra atemporal em temporal de som e poesia, sobre a cabeça do mundo...
Joãozinho Gomes (parceiro do Pará, autor da musica do cd “Vamos Índio”)

Um som com tom de interior, emocional e físico.
Luhli pinta com palavras. Encanta.
Antonio Borges, filho

Seu CD causou em mim um efeito raro: fiquei feliz, num ponto da evolução humana em que isto é (quase) impossível. Muitos beijos gratos e parabéns, parabéns, parabéns!
Tavito, parceiro mineiro

Uma emoção, uma alegria, esse seu "Música Nova"!
O depoimento de uma velha senhora moleca. De uma criança que amadureceu e continuou com os olhos arregalados, que não desaprendeu a ver a beleza . Dos sobreviventes da nossa geração inteira que, noves fora todas as esfoladas e trupicões, se escorou no amor e na canção, e encontrou dentro de si e na lindeza do mundo o seu lugar inalienável. Um verdor. Uma água limpa. Obrigada por tanta boniteza.
Etel Frota, parceira de Curitiba

Luhli , adorei seu disco.Você está bonita nas fotos, o tom ruivo da capa é muito bom. Você está cantando muito bem. Os vocais estão ótimos e a voz da Julia é linda. Me deu muito prazer ouvir.
Ney Matogrosso

 
 
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