TUDO DE NADA
(Luhli e Lucina)
Colho na minha horta todos os verdes que aqui plantei
Somo na minha vinda todas gentes que toquei
Como por minha vez os frutos que vingam
Sigo como quem sabe que não se sabe a hora
E amo quando meu abraço se abre pro braço do vento
Vento me despedindo do peso e fico a olhar
Pro caminho que arde num sol e num brilho
Saco o momento e não interfiro mais no tempo
E viro pros quatro cantos
Morro feliz, largo a casca antiga que já não cabe mais
Paro e o mundo parece, vibro com as estações
Colho na minha horta, somo na minha vida
Sigo como quem sabe um tudo de nada
Ficha
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